sexta-feira, dezembro 11, 2009

O teu cabelo não nega

O assunto hoje entre meus amigos bacharéis que acompanham o noticiário esportivo no país foi a cabeleira do inenarrável Richarlyson. Aliás, queria abrir um parênteses aqui para dizer que eu sou fã da figura humana do meia são-paulino. O pessoal do futebol torce o nariz porque, ao que parece, ele curte pincelar o richa no lyson dele. Ora, essa galera é muito preconceituosa e perde com isso a chance de admirar esse rapaz em toda sua grandeza estética! Tal qual meu amigo acadêmico Leonardo Marxxx que possui um carinho todo especial por Mádson, o Foda, eu simpatizo com o Ricky simplesmente por ele existir. Certa vez, me deparei com ele passeando no Shopping Iguatemi de jeans stretch branco, boné e um cachecol (!!!). Tive que me segurar para não gritar "Vai Riiiicky, brilhaaaa e mostra pra elas!". Minha irmã, que entende de moda e dessas coisas de gente afrescalhada, fez melhor e topando com o craque de bolas numa balada no insuspeito Clube Glória, pediu um autógrafo no braço - porque se fosse no peito, ele não dava!



Foi Marco Antonio Biaggi que fez


Enfim, digressiono, digressiono... Meu ponto aqui é outro. Essa turma careta e retrógada do futebol, que só sabe pensar em gol e transação de empresário, foi logo se apressando em dizer que Richarlyson decidiu copiar o visual do Ronaldinho Gaúcho. Só que a gente aqui, que compreende o Ricky, que sabe dos seus gostos, sacou de cara que as referências eram outras.

"Gentem, e esse seu ca-be-lo? Tá linda!"

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"Ricky, Ricky, eles não ligam pra gente!"


Alguém aí desconfiava que Ricky, um rapaz assim tão up to date, não seria mais um fã alucinado da série Crepúsculo? E que ao ver sua continuação no cinema (provavelmente na pré-estréia, porque já estava se rasgando de ansiedade) não ia bater pé até conseguir madeixas longas inacreditáveis como a do lobisomem/índio/amigo-arroz Jacob? E que, inteirado nas novidades do mundo pop, ia deixar passar em branco a morte do Rei do Pop sem uma homenagem à altura? Porra, o Richarlyson sabe das coisas, é definitivamente um cara entendido (ainda se usa esse termo?) e provou que não é só mais um rostinho horroroso no mundo da bola. Tem conteúdo.

sábado, novembro 21, 2009

Anúncios perturbadores

Eu não sou um homem de muitas hábitos e muitos gostos. Devo admitir também que não sou capaz de executar muitas atividades a contento. Porém, existe algo que eu gosto e sei que faço bem: Assistir TV. E se você gasta horas do meu dia hipnotizado pelo tubo de imagem, certamente acaba esbarrando com programas, comerciais e personagens cuja escrotidão só é capaz de ser entendida com um certo tempo, após uma necessária meditação.


Enfim, depois de muito pensar sobre ele, cheguei a conclusão que aquele anúncio da mulher que vai na casa de duas adolescentes mandar elas lavaram a xoxota é a coisa mais bizarra e perturbadora que eu já vi na TV desde o menino que pedia pra mãe pra ir cagar na casa do Pedrinho.


Sério, vocês já viram esse anúncio? Acho que é de um produto chamado Dermacyd Teen e estrelado por uma senhora meio moderninha que, descobri pesquisando na interweb, é escritora de livros adolescentes, apesar da idade. Thalita Rebouças é o nome da fera (e que nome escroto, by the way. Thalita, quase todas que eu conheci eram nesse naipe) e não, ela não é retardada, muito pelo contrário, apenas descobriu o filão tatibitati de se infantilizar para capitalizar sobre a insegurança e a falta de critério das adolescentes do sexo feminino. Mais ou menos como fizeram a Maria Mariana, a Astrid Fontenelle, o Serginho Groissman, todos os programas de sexo da Mtv, a revista Capricho...

Ela vai te oferecer um livro e depois pedir pra colocar a mão nas suas "funny parts"

O comerical consiste basicamente dessa moça, Thalita, INVANDINDO um apartamento com uma equipe de TV e se metendo na conversa de duas meninas que, não demoramos a entender, tem problemas com o odor de suas vaginas, apesar de ainda não saberem disso. O approach de Thalita é aquele clássico dos pedófis internacionais, ela chega, se faz de amiga e pede pra participar do papo, esperando apenas o momento para começar a falar das xoxotas alheias.

Após fazer as pobres meninas acreditarem que tem mofo vaginal, Thalita as obriga a entrar no banho (muito provavelmente as duas ao mesmo tempo), enquanto se planta na porta do banheiro para saciar sua curiosidade doentia. No final, o comercial mostra apenas a escritora saindo lépida e fagueira do prédio com duas embalagens do sabão bucetal não mãos, enquanto que no quarto de um apartamento que podia ser o meu ou o seu, a ingenuidade de duas adolescentes foi pra sempre corrompida e, entre choros abafados, selou-se a promessa de "nunca mais, haja o que houver, eu deixarei que me achem uma fraca".





Irreversível, brazilian version

terça-feira, novembro 17, 2009

Wolf Like Me III

O Glenn Danzig tem visual guido/punk/chabi, mas curte criar uns lobos.


Wolfs Blood, morô? Ra-raaae!


A Shakira é colombiana, gostosa e, apesar de eu não entender muito bem o que ela quer fazendo a dança do robô a essa altura do campeonato, é notável que ela também é time Lobisomem como nós desse blog!





E o que falar dessa colaboração magnífica entre Glenn Danzig e Shakira? Reparem que a produção foi cuidadosa o bastante para convidar um lobisomem de verdade para fazer backing vocals aos 22 segundos do vídeo.






E não podíamos esquecer de Lobinho, o popular Metrankor. Baterista licantropo que tocou no Prime Mover e me confidenciou que já frequentou a residência do indescritível Vitão Bonesso, outro dos ídolos desse blog, no ABC!

O mosh me protege das suas balas de prata!

Na boa, depois dessa, lobisomens 4x0 nos vampiros!

Wolf Like Me II

E levando a cabo uma das maiores lições que o punk me ensinou, não vou ficar aqui simplesmente reclamando enquanto vejo o mundo ser dragado por essa modinha vampiresca ridikley. Não mesmo, meus três leitores (Pedro, Gabi e Marcela, estou falando diretamente com vocês!), eu vou é agir! E pra começar a fazer com que os lobisomens tenham seu lugar de direito no panteão dos profissionais na arte de ser foda retomado, decidi escrever uma crítica cinematográfica sobre Teen Wolf Too, a desconhecida continuação de O Garoto do Futuro.

Sorry, periferia

Bom, basicamente a continuação do sucesso Teen Wolf, um dos melhores filmes já produzidos pelos Estados Unidos da América, é o mesmo filme, com a mesma história e, pasmem!, os mesmos personagens. Só substituiram o Michael J Fox, que devia ter mais o que fazer, e mandaram seu substituto, o Jason Bateman, pruma faculdade. E quando eu digo que os personagens são os mesmos, eu não estou falando de dois ou três. Chubby, Stiles, o pai do Scott howard (precisava mesmo? não podiam contratar um ator pra fazero pai do menino?), até o treinador do time de basquete e aquele assistente gordinho dele tão no filme! A impressão que dá é que o estúdio tinha a continuação toda pronta e, na última hora, o protagonista deu pra trás... Bom, eu ia falar "teve um faniquito e desistiu", mas achei desrespeitoso com a condição de Michael J Fox.

Enfim, o lance é que com tantos personagens do filme anterior, a coisa fica meio sem sentido. Por exemplo, porque o herói Todd é levado pra faculdade pelo tio e tem aulas de boxe com ele ao invés de seu próprio pai? Não há nenhuma menção a ele ser orfão, veja bem... Outra, o técnico do time de basquete aparece aqui transformado em treinador da equipe de boxe (!!!) da faculdade. Eu não sabia que era possível não somente o cara saltar da condição de professor de educação física ginasial para a de participante do corpo docente de uma faculdade, como se tornar treinador de boxe em menos de dois anos! Ainda sobre os personagens, uma coisa que me doeu o coração e, novamente, não tem muito porquê, é o fato de terem mudado o ator que interpreta o magnífico Stiles. Todo mundo que viu o filme sabe que o Stiles é um dos melhores "amigos-doidões" da filmografia adolescente oitentista. Porra, se era pra colocar um outro ator, não era mais fácil criar um novo personagem, um novo "amigo-doidão" que não denegrisse o legado deixado pelo brilhante Jerry Levine? Fora isso, é nítido que o novo Stiles é mais novo que o anterior; E ele usa mullets, o que deixa tudo óbvio demais!

Da esquerda para direita: Stiles fake e cosplay de Michael Jackson em Thriller


Mas claro, não sou desses críticos intelectuais que ficam querendo falar mal de que quem põe a cara a tapa com sua arte. O filme tem lá suas sacações, fico feliz em admitir. Por exemplo, para reitor da faculdade, chamaram ninguém mais, ninguém menos que o ator que interpretava o Gomez no seriado da Família Adams! E também inventaram uma professora de Biologia que eu já saquei de cara que era lobismulher (é assim que fala, né?). Na real, tudo o que aparece é ela ficando com olhos vermelhos e saindo fora com um rabo de collie aparecendo por baixo da saia, mas tudo bem, não dava pra esperar mais - Apesar de que não me incomodaria com um full frontal dela em trajes licantropos nos extras do DVD. Fikadika. Além disso, o filme inova ao mostrar uma cena em que a clássica "guerra de comida", tão comum nos abastados e capitalistas colégios estadunidenses, é substituída por uma guerra de... sapos!!! Que se dane os Direitos Animais, eu achei avant garde!

Um ponto REALMENTE negativo é a maquiagem de lobo do Todd Howard. Sei lá, ficou uma pegada meio filme d'Os Trapalhões, e eu não estou falando isso positivamente. Apesar das sequências de boxe serem realmente bacanas (afinal, tem algo mais fuderosamente foda que um homem-lobo distribuindo socos num ringue?), o corpo do lobisomem também parece mais vagabundo, como se a produção tivesse pego emprestada a fantasia da Konga do Tivolly Park. Para terminar, não há nenhuma cena de breakdancing lupino e nem mesmo uma mera surfadinha em cima de automóveis de qualquer tipo. Ao invés disso, uma sequência do protagonista dirigindo um conversível com duas vagabundas (o que eu respeito e apóio totalmente) e uma outra onde ele dubla toscamente "Do You Love Me?" numa festa, com a presença de umas meninas naquele pique Aeróbica do Faustão evoluindo pelos jardins. Ah sim, e o par romântico do Jason Bateman é uma baranga que parece com Betty, a Feia. E eu estou falando da original colombiana, não de sua versão Primeiro Mundo.

O saldo final pode parecer meio constrangedor, mas ainda é Teen Wolf e isso precisa ser levado em consideração. Além disso, se filmes com lobisomens universitários que lutam boxe, dirigem porshes e fazem coreografias em festas é sua praia, essa fita não o decepcionará de maneira nenhuma. Eu dou três em cinco patinhas de lobo para a obra.

Wolf Like Me

Bom, já não é mais novidade pra ninguém que, depois da última gota espremida nesse revival oitentista, a década que todos vamos reverenciar é a brilhante e subestimada década de 90 (o que, cronologicamente, faz todo sentido, né?) - Aliás, assim, totalmente en passant, eu gostaria de divulgar o trabalho de dois meninos talentosos que só eles que pegaram essa onda muito louca dos anos 90 e fizeram um twitter GE-NI-AL. Se chama @inthe90s e eu recomendo que todos sigam. Sem qualquer interesse, juro pra vocês...

Enfim, voltando, uma das maiores provas pra mim sobre a nova realidade nostálgica, além dos remakes de Melrose e Barrados No Baile, é a volta à ordem do dia de uma das modas mais características da década que também nos deu o grunge: O vampirismo, senhoras e senhores! Podem reparar, de seriados de TV a filmes, livros e mini-séries, tudo parece querer emular aquela aura pós-gótica dos vampiros noventistas. Talvez vocês, neófitos leitores desse blog não saibam, mas toda essa merdinha de vampiro já foi sucesso há vinte anos atrás e não é novidade alguma pra mim! Só que ao invés de ter vampiro sueco de seriado americano aparecendo em clipe da Lady Gaga, a gente tinha a Claudia Ohana fazendo cover de Stones nos clipes do Fantástico e nego tomando refresco de groselha com gelo seco ao invés de encomendando Tru Blood no Ebay.

O que me deixa puto com toda essa modinha não é só ver minha namorada sem conseguir disfarçar longos suspiros toda vez que sintonizava a HBO aos domingos à noite, mas perceber que, novamente, estão deixando de lados os verdadeiros fodões entre as criaturas das trevas. Porra, onde estão os Lobisomens, minha gente? Afora uma continuação meio porcaria do grande "Um Lobisomem Americano em Londres", sucesso do Cinema em Casa do SBT, os licantropos foram praticamente esquecidos nos anos 90 e, ao que parece, serão novamente nessa década que se inicia. Porque nem me venham falar no menino que vira lobo nessa merda de série Crepúsculo. Pau no cu, lobisomem emo é coisa que eu simplesmente me recuso a aceitar!

Onde estão os lobisomens que botavam pra quebrar, dançavam break, estrelavam clipes na Mtv, surfavam vans e estraçalhavam vítimas sem essa de seduzir pra dar uma mordidinha de nada no pescoço? Será que o máximo que teremos é aquela saga pixulé Underworld? É com isso que a gente vai ter que se contentar, porra?

É isso o que monstros de verdade devem fazer!

Me chamem de romântico, antiguado, exagerado e sem assunto, mas eu continuo achando que os lobisomens dão um pau sarado em qualquer merda de vampiro, e que se algum estúdio não se apressar em corrigir essa injustiça de décadas passadas, os anos que se iniciam serão negros!

sábado, setembro 19, 2009

The best of friends

Na falta de assunto relevante para manter esse blog minimamente ativo, decidi sacanear as poucas pessoas que ainda tem paciência para me aturar. Todo mundo sabe que o que dá audiência mesmo na internet é contar os podres de terceiros, de modos que decidi expôr sem dó nem piedade, histórias verídicas protagonizadas por aqueles que formam meu ciclo de amizades. O problema é que, depois de elaborada a lista de causos, percebi que ela queima é o MEU FILME, afinal, o que se pode dizer de uma pessoa que chama gente desse nírvi de amigo?

- Um amigo meu uma vez me contou que dois camaradas da rua dele comeram o cu do Marquinhos Moura para entrar de graça numa boate do subúrbio. Ao que parece o promoter do show do Marquinhos, buscando aplacar o calor na bacurinha do cantor, pediu ajuda aos tais amigos desse meu amigo que, já que tavam ali sem fazer nada, tinha chegado meio cedo, mandaram ver. HISTÓRIA VERÍDICA.

- Meu antigo professor de baixo, ao me dar carona pra casa certa vez, virou-se do nada e, em tom confessional, disse que "nunca comeu tanta buceta quanto quando foi baixista da Kátia". Sim, ela mesma, a cantora cega apadrinhada pelo Roberto Carlos. HISTÓRIA VERÍDICA, apesar de que eu nunca tive coragem de perguntar a relação entre o elevado número de parceiras e a cegueira da artista. Achei melhor não saber...

- Eu tenho um amigo que, no auge do frenesi do ICQ e do Mirc, ficou tão dividido entre continuar o bate-papo com alguém que ele via todo dia e respeitar as necessidades fisiológicas do seu corpo (sim, estamos falando do número 2) que acabou sendo obrigado a fazer tudo de uma vez só. No lugar mais impróprio. HISTÓRIA VERÍDICA e que foi justificada com um singelo "ai, é que toda hora que eu tentava sair, abria uma janelinha nova".

- Já um outro amigo, exímio e famoso pegador de mulheres, ao dar carona para uma menina faminta sugeriu um lugarzinho novo, onde o pessoal ia pra comer qualquer coisinha no fim da noite, "O Discretissimu's*, conhece?". "É tipo essas temakerias?", quis saber a ingênua adolescente. "É, tipo isso...". HISTÓRIA VERÍDICA e provável argumento para um episódio de To Catch a Predator.

- Uma queridíssima amiga acreditou piamente por anos que uma dupla de DJs locais que atendia pela alcunha de "Zé & Gordinho" era, na verdade, uma só pessoa, o Zé Gordinho. Essa amiga, inclusive, passou anos cumprimentando um dos membros da dupla dessa forma. HISTÓRIA VERÍDICA que eu aposto que ela preferia esquecer.

- E last but not least, um amigo meu, tatuado e mau encarado, me confessou que quando mais novo, deu expediente como o AJ do Backstreet Boys cover carioca! O oficial!!! HISTÓRIA VERÍDICA... e não tem nem muito mais o que dizer disso, né?








* o nome do motel foi trocado por uma questão de copyright.

quarta-feira, julho 22, 2009

Figueiredo, nunca houve ditador como ele!

Que esse blog é um amontoado de idiossincracias e obsessões de um pós-adolescente retardado de trinta anos, não é novidade pra ninguém. Porém, não pensem vocês que meus interesses giram exclusivamente em torno de ninjas, lobisomens, babuínos e tubarões-tigre. Não senhores, eu também sei falar sério! Sei falar tão sério que decidi fazer um post sobre política. E não só é um outro post sobre política no blog, como também é outro post sobre DITADORES MALVADOS!

Assim, apesar de nunca termos tido a capacidade cívica de fabricarmos um Mussum Highlander da categoria de Idi Amin, um Kim Jong-il (que parece uma mistura oriental do Aguinaldo Silva com a Marlene Mattos) ou um canalhocrata adorável como o meu preferido-de-todos-os-tempos Muammar Kadafi (prometo um post analisando o visú dele para breve), nós conseguimos ao menos botar pra jogo um ditador daqueles que você lembra com saudade! Não outro senão o meu, o seu, o nosso João "eu prendo e arrebento" Figueiredo. Poxa, temos que valorizar isso, né galera? Dar uma moral pro produto nacional, pra nossa história. Não é ou não é?

O que faz de Figueiredo o (único) ditador fodauros brasileiro? Bom, melhor perguntar o que não faz! Figueiredo tinha élan, classe e aquela cara de nojo perto de pobre que faziam dele um must entre compatriotas de todas as idades.

pega na minha e balança, porra!

O General João Baptista não era só simpatia, o cara tinha estilo. Quem pode esquecer dele com seus Ray Ban Aviator espelhados, super up to date, de calças de montaria e botas, ou naquele clássico visual de sunga vermelha e tênis fazendo um cooper como todo bom general que se preza? Ele era tão style que depois até o merda do Agildo Ribeiro tentou capitalizar em cima da fama do nosso Presida passeando assim pela Lagoa - E ninguém me contou isso não, tá? Meninos, eu vi!

E não pára por aí. Ao contrário dos demais presidentes brasileiros que casaram com mulheres completamente alheias e chatas pra caralho, o Figueiredo foi ladeado pela inacreditável Dona Dulce. Porra, isso que era primeira-dama, meus caros! Perguntei aqui pra minha mãe e sua lembrança era de que a Primeira-Dama foi uma senhora "animada"... Já eu diria "especial". Sério, olha a carinha de Dona Dulce de quem não sabe nem que dia da semana é. Que casal, que casal!!!

- Estou adorando tudo, Joãozinho! - Porra Dulce, cala a boca!

E tinha aquela misantropia e asco sincero de brasileiro que fazem de qualquer homem um sujeito tão melhor e mais comovente, né? Nosso Prezida teve a manha de mandar na lata que preferia cheiro de cavalo a cheiro de povo e que queria mais que a galera esquecesse dele e fosse pra puta que lhes pariu! Sem contar aquele caso de mandar nego levar uma bomba pra Feira da Providência num possante Puma pra explodir com o show do Gonzaguinha (tem culpa ele?). Sério meu, você pode nem gostar, vai, mas tem que respeitar o trabalho do cara. Puta presidentão de responsa.

Acima de todas essas coisas, eu acho que me afeiçoei dessa maneira com o Figueiredo porque ele me remete a uma figura tipicamente classe média alta carioca. Aqueles velhos da zona sul que fazem cooper de sunga, frequentam a Hípica ou o Jockey Club e gostam de dar esporro no porteiro, na empregada da filha e no caseiro de sua casa em Nogueira se considerando uma eminência parda do mundo. Resumindo, tudo o que eu pretendo ser um dia.

segunda-feira, julho 13, 2009

Uma ode a Vitão Bonesso

Se existe algo que eu respeito nessa vida é metaleiro. Se além de metaleiro empedernido, o cara ainda for maior de 30 anos e sustentar sem ironias uma cabeleira selvagem, já ganhou muitos pontos da minha pessoa. Se, indo mais além, ele for um metaleiro balzaquiano de longa juba ressecada - porque cabeludo que se preza, daquele roots, mantém orgulhoso o aspecto capilar "palha de aço que cruzou com um rolo de feno" - e falar com um indefectível sotaque paulistano, puta merda, eu peço pra virar amigo de orkut, curto todos os posts no facebook e ainda puxo um papo no MSN todo o santo dia! Sim, eu amo velhos metaleiros paulistanos e sua falta de noção do ridículo!


Dito isso, gostaria de prestar uma homenagem ainda que tardia ao maior dos metaleiros paulistanos ridiklys, o grande Vitão Bonesso. Pra quem não sabe, Vitão é o cara que pilota o programa Backstage há sei lá quantos anos (um programa do qual eu só lembro a existência porque o Nicko McBrain parece só ter uma camiseta na vida!) e escrevia matérias para a Rock Brigade não sei quando. Fodam-se os fatos! A importância de Vitão Bonesso está além de suas atitudes e atividades. Tal qual um avatar, Vitão Bonesso É. Sua relevância consiste em existir... Pelo menos pra mim.




Vejam essa foto que coisa mais linda! Aos olhos da sociedade, apenas mais um gordalhaço de cabelo ridículo e visual constrangedor. Porém, para todos nós, apreciadores das maravilhas obscuras do mundo, um ser transendente em sua própria existência. Reparem na lona de caminhão que Vitão enverga quase como um Conde Drácula do Bexiga, na textura e caimento de seu picumã acobreado, na tez alva, nas profundas olheiras vermelhas e na fisionomia débil de nossos radialista predileto. Vitão Bonesso parece o Imperador Palpatine usando uma peruca estilo Luiz XIV. E vocês sabem, não dá pra ficar muito melhor que isso, dá?




Dá sim! A vida nunca me concedeu a chance de me encontrar frente a frente com esse meu ídolo para conversarmos sobre o melhor disco do Rainbow, como o Ian Gillan é fodão, falar mal do David Coverdale e fazer piadas de duplo sentido sobre o Rob Halford, mas tenho certeza de que quando isso acontecer, vou poder confirmar minha teoria de que Vitão Bonesso teve a pele substituída por borracha de látex! Não sei se foram os anos expostos à radiação Gama emanada dos LPs do Triumph e Marillion ou os quatro xis-calabresa que Vitão devora pantagruelicamente em seu café da manhã, mas a pele de Vitão foi danificada para sempre, o deixando com o aspecto dos fantoches daquele clipe do Genesis.

Tudo isso, claro, é pequeno demais diante da magnitude colossal de Vitão Bonesso. Portanto hoje, dia internacional do rock, você, apreciador do estilo musical jovem e selvagem por natureza, faça uma pequena prece antes de ir para a cama e saiba que, não importa onde você esteja, há no mundo um gordo de quarenta e tantos anos usando uma camisa XXXL do Blue Oyster Cult com manchas de gordura que, muito provavelmente, vai morrer de ataque cardíaco ou colesterol alto para lhe salvar dos seus pecados. For those about to rock, we salute you!

segunda-feira, julho 06, 2009

Teatro Brasileiro em resumo

Um galpão insalubre, camadas de poeira se acumulam nos bancos e no tablado. Apagam-se as luzes, um estrondo. Mais ou menos cinco atores/bailarinos irrompem em cena nus ou de malha cor de pele correndo de um lado para o outro, os braços pra cima em movimentos sinuosos. Se tacam no chão, outro estrondo. Um velho numa pegada Beato Salú surge brandindo um cajado. O velho bate o cajado no chão e, voz impostada, ataca: "PUTA QUE OS PARIU!". Os atores/bailarinos repetem em coro. "O TEATRO É O EXTÂSE DE BACANTES, NINFAS E FAUNOS", declama. Fim. Todo mundo aplaude e corre pra entrar no camarim do cara que faz o velho para beijar-lhe a mão e falar "muita merda pra você".

Ou é isso ou é Por Falta de Roupa Nova, Passei o Ferro na Velha.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

E o Oliveira hein, gente?

Quem lembra dele? Era aquele jogador de futebol brasileiro que foi pra Bélgica, se naturalizou e chegou a jogar a Copa de 98 pelo Diabos Vermelhos. Rá, e os belgas achando que iam arrumar alguma coisa porque tinham o "Oliverrá" e o Scifo! Aliás, esse Scifo muito provavelmente tinha o melhor assessor de imprensa do mundo, porque apesar de nunca ter feito nada de memorável no mundo do futebol, todo mundo sempre falava (sério) que a Bélgica possuía boas chances porque contava com ele. Com ele e com Preud' Homme, que queria taaanto jogar no Fluminense que já estava procurando escolas pra matricular os filhos... NOT!

Enfim, esses dias me peguei pensando em como anda a vida do grande Oliverrá. Porque assim, num meio em que a capacidade sobre-humana para torrar imensas quantias de dinheiro nas coisas mais estúpidas, fúteis e ridículas parece ser regra, Oliverrá conseguia manter um papel de destaque. Pra começo de conversa, o atacante franco-maranhense possuía um falcão (de verdade!). Você consegue imaginar o que leva alguém a gastar alguns milhares de dólares num bicho em que você precisa colocar uma touca para mante-lo cego e que, no máximo vai lhe trazer uma codorna ou cotovia como prêmio de caça? Deixe-me reformular, algum motivo afora vontade de rasgar dinheiro pura e simples? Bom, talvez Oliverrá simplesmente AME codornas, vai saber.



Não bastasse o fato de ser eles mesmo um falconeer, Luis Oliveira tinha o hábito de adornar suas melenas naturalmente encaracoladas com fios de ouro, tipo uma balaiagem do Riquinho Rico. E daí a coisa chega num nível tal de displicência monetária que você começa a duvidar que esse cara seja sério e perfeitamente capaz de tomar decisões plausíveis (cabelo de ouro e um falcão, gente!!!). Ou talvez ele seja só um desses seres desapegados, muito mais evoluído que todos nós e não esteja nem aí pro sistema. De verdade. De uma forma ou de outra, eu fico pensando o que a vida fez do Oliverrá? Se alguém tiver uma pista, uma dica. Se alguém souber seu paradeiro, se o seu falcão passa bem ou se ele botou suas madeixas douradas no ebay, por favor, mensagens na caixa de comentários!






League of Crazy Fotball players/Falconeers... Asseeeeemble!

sábado, fevereiro 07, 2009

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Pessoas que precisam ser paradas imediatamente: Lobão

Inauguro aqui mais uma seção aperiódica e irrelevante nesse espaço igualmente aperiódico e irrelevante. A idéia é fazer uma análise aprofundada de coisas, costumes ou pessoas públicas que necessitam urgentemente de uma intervenção por parte da camada responsável da sociedade. Creio que não haveria melhor estréia do que um estudo sobre a figura humana do formerly enemy of the music business*, atual VJ da Mtv e eterno chato de galochas Lobão.

Teu passado te condena:
Lobão começou sua carreria como baterista em uma banda que foi capaz de reunir no mesmo ambiente Ritchie e Lulu Santos sem abrir (ao menos até onde hajam registros) um vórtex de pela saquice e escrotidão, o Vímana. Saiu de lá brigado e foi emprestar suas baquetas para a mais completa tradução da excrecência musical 80s, a Blitz. Saiu de lá brigado também, logo depois de aparecer na capa da IstoÉ e sem assinar o contrato que o resto dos integrantes tanto almejava. Apesar de não estar certo de que sacanear o Evandro Mesquita é mesmo um ato de mau caratismo, isso ao menos já demonstrava que Lobão sempre gostou de andar em más companhias e tinha um pendor para a trairagem.

Highlights da existência:
- Lobão foi preso por envolvimento com tráfico e virou o inimigo público #1 dos anos 80, indo parar em Bangu 1 e fazendo amizade com a bandidagem reinante. Não existem comprovações de que ele tenha sido currado pelos seus companheiros de cela, o que denota fodismo em algum grau, ou uma titânica capacidade de sobrevivência (no 80s poprock pun intend here).
- Aquela estória de que ele foi no programa do Clodovil e respondeu que a sensação de cheirar cocaína era a mesma que o "entrevistador" sentia ao dar o cu é uma das maiores e melhores lendas urbanas contemporâneas.
- Mais ou menos ali pela virada dos anos 80, Lobão se tornou um especialista em dar entrevistas fuderosas, habilidade que ele carregou consigo até 2001, mais ou menos. Suas aparições no Jô eram particularmente espetaculares, com o cantor esculachando meia MPB e sendo especialmente malicioso com Herbert Vianna e Caetano (quando ninguém ainda fazia isso).
- Em seu ostracismo noventista, Lobão teve uma breve fase rolha de poço, onde ficou a cara de Pepeu Gomes. Rock on!
- Lobão fundou uma gravadora pra vender discos em bancas de jornal, o que, na boa, meio que foda-se; Mas vender uma possível coletânea sua ao lado do último número do Chico Bento era um exercício de humildade e uma prova de profunda noção em colocação de produto.

Time to Fall:
- Lobão tocou na noite do metal do Rock in Rio II e foi devidamente apedrejado depois de querer levar a bateria da Mangueira para tocar para uma turba de fãs do Megadeth. Deveria ter sido apredrejado simplesmente por ter dito que nada era mais pesado que a bateria de uma escola de samba. Meu deus, onde festivais como Milwaukee Metal Fest e Wacken Open Air estão que ainda não contrataram o músico como curador?!
- Lobão deu uma palestra no pilotis da PUC quando eu estudava lá e foi uma das coisas mais constrangedoras das quais eu participei (e, óia, eu já toquei num show com Forfun e Dance of Days!). Ele terminou tocando Help dos Beatles ou tendo um ataque epilético, não deu pra entender direito. Lembro que eu implorei pra ele falar mal de alguém. Não rolou.
- Depois de anos enchendo o saco de todo mundo se vendendo como um artista independente e íntegro que foi esperto o bastante para driblar a indústria do disco no Brasil, Lobão aceitou participar de um "Acústico MTV" e usou como desculpa um esfarrapado argumento de que aquilo, na verdade, era a forma dele mostrar como NÃO estava sendo cooptado pelas grandes gravadoras (?!?).

Conclusão:
Lobão precisa de uma intervenção porque já deu o que tinha que dar. Lobão precisa de uma intervenção porque virou VJ da Mtv aos 50 e tantos anos. E principalmente, Lobão precisa de uma intervenção porque é um cara que ama declarações mecânicas pseudo-transgressoras, tipo "Nelson Gonçalves foi o primeiro punk no Brasil" ou "O verdadeiro hardcore brasileiro é o frevo" ou a afirmação sobre o peso das escolas de samba lida acima. Numa boa, quão merda você precisa ser pra falar esse tipo de merda em público? Ou você se considera um gênio (coisa que, sua vida, seus discos e suas prezepadas já deixaram claro que você não é), ou você está caducando seriamente. De uma forma ou de outra, você precisa ir prum asilo right now!

* thanks to Napalm Death

sábado, janeiro 31, 2009

Caso as promoções de rádio falassem a verdade

Tenho certeza que todo mundo aqui, uma hora ou outra, passeando pelo dial do rádio, se deparou com uma dessas promoções de FM e se encantou com a possibilidade de estar a um simples telefonema de distância de um prêmio irresistível. "A rádio 87 dá pra você 'você você você' (efeito de eco) a GUI-GUI-GUI-GUITAAAARRA do Meeeeeetallica (efeito na voz / BG com riff mais reconhecível da referida banda) autografada pela banda! Naaaaaaa faixa - Naaaa faixa - Naaaaaa faixa (efeito de aceleração de pitch na voz)". Empolgado com a idéia, tudo o que você precisa fazer é ligar pra eles, acertar uma pergunta ridiculamente fácil sobre qualquer coisa - muito provavelmente simplesmente repetir o bordão da rádio em forma de resposta - e torcer para ser sorteado.

E digamos que, por uma benevolência dos deuses, você é mesmo sorteado e, ora veja, ganha a guitarra do Metallica autografada pela banda na faixa! Puta merda, hein?! Você não só venceu alguma coisa na sua vida, como vai levar para a casa um exclusivo e caríssimo instrumento que foi usado pelo membro favorito de sua banda predileta e ainda terá a chance de conhecê-los de perto. Um momento inesquecível que lhe renderá horas e horas de diversão subsequente... Bom, ao menos é isso o que você imagina.

Na real o que você ganhou não foi exatamente A guitarra do Metallica autografada pela banda, mas UMA guitarra qualquer, nem mesmo parecida com o modelo usado pelos seus ídolos, comprada pelo departamento de marketing da filial nacional da gravadora da banda, que a cedeu para a a tal rádio mediante a execução de algum hit de qualidade duvidosa, não sem antes ter SILKADO algo vagamente semelhante com a assinatura do membro menos relevante do grupo no corpo dela. A única verdade é que, bem, foi de graça. Mas você precisa passar para retirá-la no escritório da gravadora no Centro, em horário comercial, a qualquer dia da semana.

Agora, caso nossas emissoras tivessem compromisso com a verdade, o tal anúncio seria mais ou menos assim: "A 87 dá para você 'você você você' (efeito de eco) uma GUI-GUI-GUI-GUITAAARRA Taaaagima VA-GA-BUN-DA (efeito na voz) com a assinatura de um membro - ou ex membro - do MEEEEEEETALLICA (BG com o riff mais reconhecível da referida banda) adesivaaaaado no corpo do instrumento - instrumento - instrumento (efeito de aceleração do pitch na voz)".

domingo, janeiro 11, 2009

O top 5 das piores idéias do mundo - casas noturnas

Influenciado pela notícia verídica de que o inacreditável verão do Rio de Janeiro contará com uma ainda mais inacreditável BOATE INFLÁVEL, resolvi escrever uma lista com as piores idéias para bares, restaurantes e/ou boates já propostas por alguém com algum tino comercial e nenhuma noção . Esses estabelecimentos, como sabemos desde os tempos da Grécia antiga, são lugares propícios para o desconforto coletivo, baseados que são na obrigação de se divertir, socializar, ver "gente bonita", encher a cara e pagar mico. Enfim, por mais naturalmente deprês que eles sejam, é sempre possível contar com a estupidez humana para fazê-los ainda piores.

1 - A boate inflável do Parque do Flamengo: Pra começar, let's give credits where credit's due, right? A idéia de se construir uma boate inflável em forma de bolha num parque tombado pelo Iphan inspirou esse post, e só poderia ter surgido na cidade de São Sebastião, onde mais? Agora, se boate no Rio - lar de espécimes como a pirigétchi, o playboy folgado e o lutador de jiu-jitsu - é 90% das vezes sinônimo de porradaria e confusão, imagina como vai ser o convívio num lugar onde andar sem esbarrar nos outros não é só improvável como é impossível. Os cadernos policiais da cidade devem estar comemorando, já têm matéria pro verão todo!

2 - O restaurante das Supermodelos aberto em Nova York: Houve uma época, antes de celulares atirados, linha de roupas na Daslu e títulos de embaixatriz do Rio, que as pessoas realmente paravam pra prestar atenção no que Naomi Campbell fazia. Foi mais ou menos na mesma época em que restaurantes temáticos eram destino certo de turistas em férias nos EUA e o termo supermodelo ainda tinha alguma relevância. Enfim, Naomi e suas companheiras de passarela Elle McPherson e Claudia Schiffer tiveram a brilhante idéia de abrir um restaurante! Tudo ótimo, só esqueceram de avisar às moçoilas que modelos e comida são coisas que não estão exatamente ligadas no imaginário mundial. Porra, qual era o cardápio desse lugar? Cigarro de baixos teores, rúcula, cream cracker e cubos de gelo pra sobremesa?!

3 - O bar todo feito de gelo que existe em São Paulo: Quando decidimos sair de casa, geralmente é para irmos num lugar tão ou mais confortável do que aquele em que vivemos, certo? Errado, segundo a inteligência rara que abriu um bar todo de gelo em São Paulo! A idéia do bar é que você saia do conforto da sua casa e se meta num frigorífico para experimentar drink gelados servidos num copo congelado numa bancada feita de blocos de gelo. Uma prova de quão estapafúrdia é essa idéia é que, sabendo-se dos riscos de ficar exposto a temperaturas tão baixas durante certo tempo, você só é permitido ficar alguns minutos dentro do bar. E usando um uniforme cedido por eles! Quer dizer, você literalmente paga pra sentir frio e nem pode decidir o quanto quer ficar!!! É preciso dizer que a idéia não é original (não sei se isso é bom ou ruim) e que bares desse tipo existem em diversos lugares da europa, uma prova de que estupidez não tem fronteiras.

4 - O bar de oxigênio do Woddy Harrelson: Isso é sério, o ator hollywoodiano e doidão de carteirinha, Woody Harrelson abriu um bar cuja especialidade era vender...ar. Sabe aquele papo de que hoje em dia tudo é produto e, portanto, passível de ser comercializado? Então, nosso amigo Woody resolveu vender aos seus clientes algo que eles podiam conseguir de graça. Aliás, algo que eles podiam conseguir mesmo sem se esforçar: oxigênio! O pensamento do ator muito provavelmente foi: "Bicho, é a melhor idéia do mundo! Afinal, que não gosta de oxigênio? Quem não precisa de oxigênio?". A empreitada porém se mostrou pouco lucrativa (por razões óbvias) e Woddy se viu obrigado a tentar seu plano B: vender água salgada para peixes.

5 - A casa noturna virtual do Second Life: Precisa de explicação? Esse é um lance que nem dá pra zoar direito, sério. Quando li sobre essa bobajada de Second Life e show virtual, boate virtual, restaurante virtual, namorada virtual, foi como se um carrapato depressivo gigante surgisse atrás de mim e grudasse nas minhas costas. Aonde esse mundo vai chegar, minha gente? Frequentar uma boate criada num programa de computador é igual a esses anúncios de sexo pelo telefone. Você pode até fingir que é real, mas sabe que no fundo vai estar fazendo papel de palhaço.