segunda-feira, julho 04, 2005

Noventa milhões em ação

Assunto bem em voga nesses tempos de conquistas em terras germânicas é o futebol. Como somos uma força da natureza quando o tema é futebol. Como nosso vizinhos são obrigados a se curvar frente à força atávica da nossa habilidade com a pelota. Ninguém segura os jogadores do Brasil!
Bacana, mas somos um país de monoculturas, sempre fomos e sempre vamos ser. E o futebol é o café dos esporte nacionais! Não adianta o Rubinho Barrichello dar sambadinha ou o Guga ser campeão de um torneio que metade das pessoas aqui nem sabe dizer o nome. O Scheidt podia até acreditar que a medalha dele ia impulsionar o popularíssimo esporte da vela no Brasil, mas eu não vi nenhum menino colocando um caixote de maçã na enseada de Botafogo e tentando vencer o mar bravio.
E afinal de contas, se nem o futebol daqui é lá essas coisas, quem é que vai se dispôr a torcer por qualquer outro esporte coletivo... Tipo assim, o vôlei?! Quer coisa mais patética que um torcedor de vôlei? Ou você conhece outro tipo mais patético que alguém que torce por um timeco fuleiro, montado às pressas e que no fim das contas ganha o nome do patrocinador? É sério, eu me recuso terminantemente a reconhecer um esporte onde o maior clássico é disputado entre uma marca de leite condensado e uma de desodorante!
E quer saber, grandes merdas ser o país de um esporte onde o melhor pode perder até pra Noruega, que é o país do bacalhau!

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