segunda-feira, outubro 22, 2007

A Alemanha deveria ser mais grata às suas bandas de thrash metal

Notei que mais que me entreter, a música teve um papel cabal na construção do meu caráter diplomático. É, exatamente, diplomático! Vejam vocês, se não fosse a música, eu não daria a menor pelota para países como Suécia, Finlândia, Noruega... Eu nem preciso viajar milhas de distância para citar países exóticos que são sempre lembrados, mas apenas em situações como essa: Turcomenistão, Quirguistão, Butão e todo outro terminado em ão que, para quem não sabe, é o sufixo grego para exótico, desconhecido e perigoso. Enfim, pensem em países como o Canadá. Oh, meu deus, o Canadá! Se não fosse pela boa música canadense, eu juro para vocês que poderia ignorar solenemente toda sua extensão geográfica. Vocês têm idéia do que é isso, o poder da música impedindo que todo um povo e sua cultura não sejam ignorados por mim? É, dá o que pensar...

E indo além de países, digamos, carne de vaca, eu poderia citar os Estados Unidos. Se não fossem eles o lar de metade da música mais criativa e interessante produzida no século passado, o que sobraria para gostar ali? Não, sério, e em tempos de governo Bush ainda? Filmes do Charles Bronson e cheeseburger não são capazes de salvar o destino de toda uma nação, não mesmo! E já que falamos dos EUA, por que não citar a Inglaterra, que dividiu com nossos companheiros americanos o berço do que mais influente foi feito em termos de música? Existe outro motivo além da música para se importar com esse país? O clima, a fleuma britânica, a comida???

Obviamente existem casos de países que a boa música é só um bônus, um mimo para os ouvidos dos que se importam com isso. Como a Jamaica ou a Holanda, por exemplo. Você sabe, a Holanda nem precisaria fazer boa música, aliás, eles não precisariam nem mesmo fazer música de qualquer tipo. Eles legalizaram a prostituição e as drogas, o que mais as pessoas podem querer para começar a gostar deles? É o mesmo caso da Jamaica, se você gosta de maconha, praia e espancar homossexuais, você não precisa de mais nenhuma razão para simpatizar com eles!

É claro, existem países, como a nossa republiqueta, de que você gostas APESAR da "boa música", mas são casos raros, únicos. O que realmente me chamou atenção para toda essa relação diplomático-musical foi perceber que se não fosse a música, eu não veria a menor razão para a existência da Alemanha. Não seria o simples caso de ignorar, a música e apenas ela redime a Alemanha de uma existência meio inescrupulosa, convenhamos. Vocês hão de concordar comigo nessa, a Alemanha não nos dá a chance de nos afeiçoarmos a ela quase nunca. Futebol, comida, mulheres? ...Política???? As únicas pessoas que podem ter qualquer tipo de simpatia não-musical pela Alemanha são idiotas que ligam para carros ou apóiam o nazismo, e essas pessoas, todos nós sabemos, não merecem adignidade de nossa consideração. Porra, nem mesmo o pastor alemão é um cachorro que desperta afeto! Portanto, quero que vocês examinem com mais carinho a importância de grupos como Kreator, Assassin, Violent Force, Sodom, Destruction, Exumer... Todos nomes um pouco agressivos, concordo, mas eles estão fazendo sua parte para prevenir um ataque de proporções mundiais ao seu país e criando um pouco de simpatia para com os alemães no coração dos homens de boa-vontade ao redor do mundo. E isso já é motivo bastante para que eu diga: Thrash metal alemão, muito obrigado!

2 comentários:

Bruno de Vasconcellos disse...

Pô a Alemanha é, junto com a França -- país, que por sinal eu não conheço nenhuma banda decente --, o berço dos maiores filósofos modernos -- Kant, Schopenhauer, Hegel, Heidegger, Wittgenstein.

E o Canadá tem mulheres boas! hehe!

Menezes, o cretino disse...

Uma rapaziada super simpática, pra cima, de bem com a vida, aliás!

E as mulheres existem em todos os lugares, não vale!